sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dia Nacional da Mata Atlântica

Dia Nacional da Mata Atlântica 27/05/2010. É lamentável termos que ouvir matérias publicadas pelos telejornais em especial o Bom Dia Brasil da Rede Globo, comunicando a imensa devastação da Mata Atlântica uns dos biomas que abriga a maior biodiversidade do Planeta Terra. Chega de destruição será que futuras gerações vão ter o privilégio de ver estes animais citados pela edição do Bom Dia Brasil futuramente. Então caros colegas, leiam e reflitam! Quem é o protagonista desta destruição? Como diz a bióloga na edição: “Tão rica e tão agredida, a Mata Atlântica guarda um tesouro valioso que as próximas gerações têm o direito de conhecer.”

Edição:

A Mata Atlântica tem menos de 8% da vegetação original e cobria a faixa litorânea do país, onde surgiram as maiores cidades e o processo de industrialização. O Bom Dia preparou uma reportagem especial sobre uma das florestas mais ricas em biodiversidade. E mais ameaçadas também. Um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta está em pedaços. No Nordeste, a mata atlântica, hoje se resume a pequenas ilhas de vegetação exuberante cercadas por canaviais. A extrema fragmentação coloca em risco as diferentes formas de vida que precisam da floresta para sobreviver.

“A pressão por lenha, por madeira, a caça. Na verdade, nenhuma das formas tradicionais de degradação desta floresta foram completamente eliminados e ano a ano, infelizmente a floresta vão encolhendo” alerta o biólogo Marcelo Tabarelli. O encolhimento da floresta é como uma sentença para aves, mamíferos, anfíbios, répteis, insetos e as mais de 20 mil plantas diferentes.

A Mata Atlântica cobria a faixa litorânea do país, onde surgiram as maiores cidades e o processo de industrialização mais intenso. Sobraram apenas 7,9% da vegetação original. A Mata Atlântica não pára de surpreender. É impressionante a quantidade de espécies endêmicas descobertas aqui. São animais e plantas que não existem em nenhuma outra parte do planeta. Sem contar os moradores muito especiais que só agora os pesquisadores estão conhecendo.

Você já viu uma cuíca? Também chamada de rato-cachorro, ela tem os olhos arregalados. De hábitos noturnos, precisa enxergar bem na escuridão. E Coandu? Bichinho mais estranho. Os pelos são espinhos bem grossos e pontudos. Por todas as partes, há vida em miniatura. Os fungos ou cogumelos têm cores e formas diferentes.

Os pesquisadores acreditam que para salvar a Mata Atlântica é preciso conhecê-la. E por isso a floresta se transformou num imenso laboratório a céu aberto. Eles correm contra o tempo. Um grupo da Universidade Federal de Pernambuco procura abelhas gigantes. A espécie é quase cinco vezes maior do que as abelhas comuns e tem a língua comprida. Os machos são atraídos pela armadilha com o perfume de orquídeas.

“A gente não sabe realmente se essas abelhas conseguem se manter durante muito tempo nesse ambiente, porque além do perfume eles precisam néctar, pólen e se o fragmento é pequeno não tem alimento em necessidade suficiente para elas abelhas se manterem”, afirma o professor professor de biologia Clemens Schlindewein. É só o dia amanhecer que os pesquisadores já estão em campo. Um deles usa um gravador para atrair os pássaros.

E lá está a andorinha serrador, o tangará dançarino, o macho é mais colorido, de um azul brilhante. Duzentas espécies foram encontradas em uma mata de uma propriedade particular. No passado, eram mais.

“Deixamos de registrar 30 espécies importantes nestes últimos 70 anos”, lamenta o professor Gilmar Farias. Para os pesquisadores, é preciso proteger os fragmentos que restam e criar corredores para ligar os pedaços da mata.

“Muitas dessas áreas estão em áreas privadas. Trabalhar com a conscientização destes proprietários e também com a criação de áreas protegidas, de unidades de conservação”, planeja professora de biologia Ana Carolina Lins e Silva.

Tão rica e tão agredida, a Mata Atlântica guarda um tesouro valioso que as próximas gerações têm o direito de conhecer.



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